Foram empossados nesta quarta-feira (18) os suplentes de deputados Baiano Filho (União) e Professora Graciele Marques (PT) marcando mais um episódio de cumprimento de acordos políticos entre parlamentares no "rodízio de cadeiras" da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Com a licença de 121 dias do deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) por questões de saúde, em seu lugar assume o terceiro suplente, Baiano Filho, que já ocupou o cargo na Casa de Leis outras vezes. Já no período de licença do deputado Lúdio Cabral (PT), estará a deputada Professora Graciele (PT), tornando-se a segunda deputada em exercício na atual legislatura, marcada pela forte presença masculina.
Chama atenção os contrastes entre os dois novos parlamentares. A petista promete uma passagem pela ALMT com luta em pautas da defesa da mulher, fortalecimento da agricultura familiar e dos direitos das populações mais vulneráveis. Quando vereadora em Sinop entre os anos de 2021 e 2024, seu mandato foi marcado por episódios de violência política de gênero, levados ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso, que instaurou procedimento investigatório em 2023.
Já Baiano Filho foi condenado pela Justiça, em abril deste ano, por agredir a companheira em 27 de agosto de 2023. De acordo com os autos, a violência ocorreu após um dia de lazer em que o casal consumiu bebidas alcoólicas. No trajeto de volta para a cidade, a mulher, que dirigia o carro, foi agredida com socos no rosto por Baiano Filho. O filho do casal estava no carro e presenciou toda a cena. Ela conseguiu sair do veículo e buscou ajuda de populares, afirmando que havia sido agredida pelo companheiro. Pouco depois, vídeos da vítima ferida começaram a circular nas redes sociais.
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