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PL de Canarana instaura procedimento para expulsão de Thiago Bitencourt

Presidente do diretório, Claudia Gervazoni, disse que próximo passo é notificar advogado do vereador suspeito de estupro de vulnerável

09/06/2025 às 14h33 Atualizada em 09/06/2025 às 23h48
Por: Guilherme Paulo Fonte: Camila Ribeiro/Hiper Noticias
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Reprodução
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A presidente do PL em Canarana (642 km de Cuiabá), Claudia Gervazoni, afirmou que o diretório instaurou o processo disciplinar para a expulsão do vereador suspeito de estupro de vulnerável, Thiago Bitencourt. Embora a maior parte dos bolsonaristas sejam favoráveis a desfiliação do vereador, o partido é obrigado a cumprir o rito. Gervazoni explicou que a próxima etapa é notificar o advogado de Thiago, que irá representá-lo, apresentando a defesa do vereador no Conselho de Ética do PL. 

"O diretório municipal tomou todas as medidas administrativas cabíveis para instauração do processo disciplinar contra o vereador Thiago. O processo administrativo cabível ao caso para expulsão já foi instaurado, temos prazos e o advogado dele será notificado", falou Claudia Gervazoni.

Thiago Bitencourt é sobrinho de consideração do presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, que, ao tomar conhecimento da prisão do vereador, decidiu suspendê-lo do PL, o afastando até que a investigação fosse concluída. 

O caso ganhou repercussão nacional, provocando a manifestação da ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, que tem como uma das suas bandeiras a luta contra o abuso infantil. Michelle pediu a expulsão de Thiago, gerando um "efeito dominó" no partido, dando início a uma sequência de declarações Brasil afora pressionando o PL em MT a excluir o vereador. 

Ananias não interferiu, dando espaço para Claudia Gervazoni cumprir com as orientações da nacional. No mesmo dia, a presidente do PL em Canarana anunciou a expulsão que deve seguir os termos da legislação eleitoral, dando a oportunidade a "ampla defesa e contraditório".

Além da desfiliação forçada, os parlamentares do PL passaram a defender punição severa, caso o vereador seja condenado, com pena de morte ou prisão perpétua, e castração química. No entanto, nenhuma dessas condenações está prevista no Código Penal brasileiro.

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