Investigações iniciais acerca da morte de um preso, na manhã de terça-feira (03), em Tangará da Serra (239 km a Médio-Norte) indicam que os suspeitos deixaram o corpo de maneira a sugerir que Adilson da Silva Diniz, 36, havia tentado contra a vida. Ele estava preso no Centro de Detenção Provisória do município desde dezembro de 2024 e dividia a cela com outros 13 detentos, todos considerados suspeitos agora.
De acordo Igor Sassaki, delegado responsável pelo caso, o corpo foi colocado para se parecer com um suicídio como forma de atrapalhar as investigações. A hipótese foi levantada após os exames de necrópsia realizados pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) mostrarem marcas incompatíveis com a suspeita anterior.
“Começamos a notar que o que aconteceu de fato não foi suicídio. A gente percebeu várias lesões que não tinham ligação nenhuma com suicídio. A vítima foi amarrada antes de ser colocado na posição”, afirmou.
A definição da causa da morte, entretanto, ainda não segue sob apuração.
“Há sinais de que essa pessoa foi submetida a uma força física muito maior que a dela, provavelmente não só de uma pessoa. Ele tem lesões por todo o corpo, indicando que de fato aconteceu um homicídio e simularam, com o intuito de atrapalhar e tentar confundir as investigações, um suposto suicídio”, explicou.
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A Polícia Civil segue as investigações para apontar possíveis responsáveis.
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