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Servidores estaduais envolvidos em desvio de R$ 22 milhões são afastados do cargo

Conforme as informações da Polícia Civil, a Operação Poço sem Fundo cumpre 226 ordens judiciais. Entre os alvos, são 24 pessoas físicas, sendo que 16 são servidores e ex-servidores de Mato Grosso. Já 8 são empresários. Há ainda 6 empresas na mira da polícia.

08/05/2025 às 09h34
Por: Leandro Campos Fonte: Yuri Ramires/GD
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REPRODUÇÃO
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 Servidores da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) envolvidos no esquema criminoso que desviou R$ 22 milhões em 3 anos, foram afastados do cargo na manhã desta quinta-feira (8) por determinação judiciais.

Conforme as informações da Polícia Civil, a Operação Poço sem Fundo cumpre 226 ordens judiciais. Entre os alvos, são 24 pessoas físicas, sendo que 16 são servidores e ex-servidores de Mato Grosso. Já 8 são empresários. Há ainda 6 empresas na mira da polícia.

A reportagem ainda não teve acesso ao nome dos alvos. Por decisão judicial, está suspenso o pagamento do estado para as 6 empresas investigadas, que estão proibidas de contratar com o Poder Público.

Os alvos ainda vão sofrer quebra de sigilo de dados nos dispositivos eletrônicos. Os servidores em exercício foram afastados do cargo na Metamat e Sedec.

Eles estão proibidos de manter contato entre si, de acessar aos prédios das secretarias e tiveram os passaportes recolhidos. Há ainda a proibição serem nomeados ou contratados para novos cargos na administração pública.

Esquema

Conforme a Deccor, a associação criminosa na Metamat desviou recursos de contratos firmados entre 2020 e 2023. Os contratos tinham como objetivo promover o abastecimento de água em comunidades rurais de Mato Grosso.   

As empresas contratadas tinham que construir poços artesanais e garantir a distribuição de água para os moradores. Porém, auditorias realizadas pela CGE apontaram várias irregularidades, entre elas, a não localização dos poços nos locais indicados ou poços que foram perfurados sem condições de armazenamento de água.   

Em alguns casos, os próprios moradores das comunidades improvisaram uma forma de ter acesso ao poço. Foram identificados poços que teriam sido construídos dentro de propriedades particulares, áreas de pastagens e plantações, garimpos e até dentro de uma granja, além de outros em áreas urbanas, em completo desvio ao objetivo de atender comunidades rurais.   

Nas auditorias, a Controladoria Geral do Estado identificou que houve diversas falhas durante a execução das obras e fiscalização, que resultaram no pagamento pela perfuração de poços secos ou improdutivos.

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