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Não acredito ser necessária uma recessão para controlar a inflação no país, afirma Haddad

Ele afirmou que controlar o aumento de preços é tarefa do governo e do Banco Central (BC), que vão agir para chegar ao alvo.

20/03/2025 às 10h05 Atualizada em 20/03/2025 às 14h04
Por: Guilherme Paulo Fonte: Estadão Conteúdo
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MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (20) que não é preciso causar uma recessão no Brasil para debelar a inflação. Ele afirmou que controlar o aumento de preços é tarefa do governo e do Banco Central (BC), que vão agir para chegar ao alvo.

Segundo Haddad, o governo tem compromisso com o resultado primário zero e vai perseguir o objetivo.

Eu não acredito que você precisa de uma recessão para baixar a inflação no Brasil, não acredito nisso‘, disse Haddad, no programa ‘Bom Dia, Ministro‘, da EBC.

‘Eu acho que você consegue administrar a economia de maneira a crescer de forma sustentável, sem que a inflação saia do controle.‘

O ministro afirmou que as equipes do governo e do BC fizeram um esforço grande para construir uma relação institucional. Ele disse que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma ‘experiência inédita‘ com uma transição de dois anos no BC, devido à autonomia operacional da autarquia.

‘É uma experiênci inédita que aconteceu, e eu acredito que nós procuramos fazer da melhor maneira possível, com todas as divergências que surgiram e tudo mais, nós procuramos fazer da maneira mais civilizada possível, e concluímos esse processo de maneira êxito‘, disse.

A lei de autonomia da autoridade monetária estabeleceu mandatos para presidente e diretores, sendo que o do chefe da autarquia só termina dois anos depois de iniciado o mandato do presidente da República.

Por isso, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, comandou o BC até dezembro do ano passado.

‘Agora, nós temos uma diretoria que ainda conta com dois diretores do governo passado. Então é uma transição que, na verdade, não é nem de dois anos, é maior‘, acrescentou, referindo-se aos diretores do BC de Política Econômica, Diogo Guillen, e de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e cujos mandatos vão até dezembro deste ano.

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