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Chuva em São Paulo derruba 3ª árvore mais velha da cidade

Diversas avenidas da capital amanheceram com árvores caídas, entre elas, a Avenida Sumaré, na zona oeste da capital.

13/03/2025 às 12h24
Por: Leandro Campos Fonte: Conteúdo Estadão
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A terceira árvore mais antiga da cidade de São Paulo caiu durante o temporal dessa quarta-feira, 12, segundo a Defesa Civil do Estado. Ela ficava no Largo do Arouche, na República, região central. Conforme o órgão estadual, o Chichá de aproximadamente 200 anos quebrou com a chuva e despencou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve 217 chamados para quedas de árvores na capital e região metropolitana no dia anterior. Diversas avenidas da capital amanheceram com árvores caídas, entre elas, a Avenida Sumaré, na zona oeste da capital.

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, 23 pessoas morreram em razão das precipitações registradas desde o início do verão deste ano. Desse total, 6 ocorreram na capital paulista, incluindo a morte de um taxista registrada nessa quarta-feira.

Árvores que ainda resistem na cidade de São Paulo

A Figueira das Lágrimas é a árvore mais antiga registrada em São Paulo. Segundo a Prefeitura, estima-se que ela tenha aproximadamente 240 anos. É considerada a última testemunha viva da Independência do Brasil. Pertencente à espécie Ficus organensis, está no bairro do Sacomã, na zona sul. "É uma longeva árvore nativa da Mata Atlântica e uma referência da São Paulo do século 19. A árvore ainda vive no antigo caminho que ligava o Porto de Santos a antiga Vila, hoje a Estrada das Lágrimas", afirma a gestão municipal.

Ainda conforme uma publicação do Sesc São Paulo, o nome "Figueira das Lágrimas" foi dado quando o local servia como um espaço de despedida dos viajantes que partiam para o Porto de Santos, no litoral paulista. Ela está localizada na antiga rota utilizada pelos soldados que estavam a caminho da Guerra do Paraguai (1864 - 1870). A estrada ligava o Porto de Santos à antiga Vila, hoje Estrada das Lágrimas.

"A primeira citação à árvore está nos registros do viajante português Emilio Zaluar, em 1861", completa a publicação do Sesc São Paulo. "Documentos históricos datam que em 1862 a árvore já era considerada adulta. Para preservar o local, em 2020 a Subprefeitura Ipiranga criou a Praça Figueira das Lágrimas, onde vive a árvore mais antiga da cidade", disse a prefeitura.

Quando em mata fechada, o exemplar arbóreo pode atingir até 30 metros de altura.

Em 2016, a Árvore das Lágrimas foi tombada pelo Conpresp, conselho responsável pelo patrimônio histórico e cultural da cidade. Em 2012, a Fundação SOS Mata Atlântica, segundo informou o Sesc São Paulo, lançou a campanha chamada Veteranas de Guerra, em que mapeou outras árvores antigas de São Paulo.

"Entre elas, também se destacam o Jatobá do Parque da Luz e a Figueira do Piques, no Largo da Memória. Outros exemplos de árvores centenárias são o Jequitibá-branco do Parque Trianon e a Figueira do Parque do Carmo", segundo informou uma publicação do Sesc São Paulo.

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